Michael Swift: "Gay Revolucionário"

7 de janeiro de 2011 § 0


Encontrei por acaso o artigo "Gay Revolucionário", do pseudônimo Michael Swift, publicado pela revista Gay Community News em fevereiro de 1987, quando procurava no google notícias sobre política e homossexualidade.
Vamos sodomizar seus filhos, emblemas de sua frágil masculinidade, de seus sonhos superficiais e mentiras vulgares. Vamos seduzi-los nas escolas, nos dormitórios, nos ginásios, nos vestiários, nas quadras de esportes, nos seminários, nos grupos de juventude, nos banheiros dos cinemas, nas casernas do exército, nas paradas de caminhões, nos clubes masculinos, nas suas casas do Congresso, onde quer que homens fiquem juntos com homens. Seus filhos se tornarão nossos subordinados e cumprirão nossas ordens. Serão refeitos à nossa imagem. Irão ansiar por nós e adorar-nos.

Todas as leis proibindo a atividade homossexual serão revogadas. Em vez disso, serão expedidas leis que produzam o amor entre homens. Todos os homossexuais devem unir-se como irmãos; devemos nos unir artística, filosófica, social, política e financeiramente. Só triunfaremos quando apresentarmos uma face comum para o odioso inimigo heterossexual.

A unidade familiar - campo crescente de mentiras, traições, mediocridade, hipocrisia e violência - será abolida. A unidade familiar, que só refreia a imaginação e reprime o livre arbítrio, deve ser eliminada. Meninos perfeitos serão concebidos e criados no laboratório genético. Irão unir-se num ambiente comunitário, sob o controle e instrução de cientistas homossexuais.

Todas as igrejas que nos condenam serão fechadas. Nossos únicos deuses são jovens bonitos. Aderimos a um culto de beleza, moral e estética. Tudo que é feio, vulgar e banal será aniquilado. Desde que estamos afastados das convenções heterossexuais da classe média, temos liberdade para viver para viver de acordo com os ditames da pura imaginação. Para nós demais não é suficiente.

Seremos vitoriosos porque estamos cheios da amargura feroz dos oprimidos, forçados a desempenhar partes aparentemente diminutas em seus tolos espetáculos heterossexuais através das idades. Nós também somos capazes de disparar armas e guarnecer as trincheiras da revolução final.

Trema, porco hetero, quando aparecermos diante de você sem máscaras.
Fonte: DOBSON, James - "Educando Meninos" São Paulo: Mundo Cristão, 2003, p. 136-137

O que é isto?

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